O Fórum alargado sobre o Parque Marinho Luiz Saldanha, que estava agendado para hoje, 29 de Junho, foi adiado para 22 de Setembro.
Segundo os organizadores o adiamento deve-se à coincidência com um jogo de futebol que ocorre hoje à mesma hora, tendo bastantes dos interessados manifestado a sua dificuldade ou impossibilidade em comparecerem hoje.
Assim, o Fórum ficou adiado para 22 de Setembro, data para a qual já estava prevista a realização do próximo fórum alargado.
29 de junho de 2010
24 de junho de 2010
Parque Marinho Luiz Saldanha:que oportunidades?
No próximo dia 29 de Junho (3ªfeira) às 18:30, em Sesimbra, no Auditório Conde Ferreira, vai realizar-se o 6º Fórum Alargado no âmbito do projecto MARGov. O Fórum é aberto a todos os que queiram participar.
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15 de junho de 2010
Transferência de áreas da frente ribeirinha de Lisboa para a gestão municipal
No dia 14 de Junho a Administração do Porto de Lisboa (APL) e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) estabeleceram um protocolo que consta de dois documentos.
O primeiro estabelece as condições de transferência para o domínio público do Município de Lisboa de diversas áreas sem utilização portuária até agora sob jurisdição do domínio público marítimo e da APL.
O segundo fixa orientações para a cooperação institucional entre a APL e a CML, para a partilha de uma gestão integrada de áreas como a Doca de Pedrouços e as zonas de Santos e da Doca do Poço do Bispo.
Ora, o primeiro documento não diz seguramente respeito aos portugueses e lisboetas que porventura sintam interesse pelas coisas do mar e, sobretudo, que sintam necessidade de aceder ao mar. Vai com certeza a CML, “obrar” naquelas zonas da margem do Tejo como vem sendo habitual em outras autarquias em situações semelhantes. Relvados, passeios pedonais, pistas para bicicletas, esplanadas, restaurantes, instalações hoteleiras, etc., enfim, estruturas que não têm nada a ver com o acesso ao plano de água mas apenas com a sua contemplação passiva.
Já o segundo documento poderia, esse sim, ter a ver com a instalação e possibilidade de utilização por parte do cidadão contribuinte, de infra-estruturas permitindo o acesso ao rio e ao mar na verdadeira acepção da palavra. Acesso este quase inexistente em Lisboa.
Já o aqui dissemos mais do que uma vez:
As zonas mais adequadas para instalação de um centro náutico que Lisboa merece e de que muito necessita situam-se, precisamente, em Santos e em Pedrouços.
Será que é desta ?
Tenho muitas dúvidas… nem José Sócrates e António Costa são homens do mar nem Natércia Cabral é uma mulher do mar…
O primeiro estabelece as condições de transferência para o domínio público do Município de Lisboa de diversas áreas sem utilização portuária até agora sob jurisdição do domínio público marítimo e da APL.
O segundo fixa orientações para a cooperação institucional entre a APL e a CML, para a partilha de uma gestão integrada de áreas como a Doca de Pedrouços e as zonas de Santos e da Doca do Poço do Bispo.
Ora, o primeiro documento não diz seguramente respeito aos portugueses e lisboetas que porventura sintam interesse pelas coisas do mar e, sobretudo, que sintam necessidade de aceder ao mar. Vai com certeza a CML, “obrar” naquelas zonas da margem do Tejo como vem sendo habitual em outras autarquias em situações semelhantes. Relvados, passeios pedonais, pistas para bicicletas, esplanadas, restaurantes, instalações hoteleiras, etc., enfim, estruturas que não têm nada a ver com o acesso ao plano de água mas apenas com a sua contemplação passiva.
Já o segundo documento poderia, esse sim, ter a ver com a instalação e possibilidade de utilização por parte do cidadão contribuinte, de infra-estruturas permitindo o acesso ao rio e ao mar na verdadeira acepção da palavra. Acesso este quase inexistente em Lisboa.
Já o aqui dissemos mais do que uma vez:
As zonas mais adequadas para instalação de um centro náutico que Lisboa merece e de que muito necessita situam-se, precisamente, em Santos e em Pedrouços.
Será que é desta ?
Tenho muitas dúvidas… nem José Sócrates e António Costa são homens do mar nem Natércia Cabral é uma mulher do mar…
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11 de junho de 2010
Abby Sunderland foi encontrada viva
Como se sabe, felizmente a jovem americana Abby Sunderland foi encontrada viva após a perda de contacto com terra e a emissão de SOS por radiobalizas. Encontrava-se no Índico, a cerca de 2000 milhas de África e 2000 milhas da Austrália.
Perdeu o mastro...
Não ponho em causa a capacidade da jovem para realizar a circumnavegação sem escalas que se propusera. Simplesmente ponho em causa, como muitos outros velejadores, a opção que foi feita em relação à embarcação utilizada, neste caso um Open 40. De facto, infelizmente, veio a confirmar-se que esta opção por um barco de competição foi uma opção demasiado radical. Mais valeria que tivesse sido feita uma opção mais conservadora, tal como aconteceu com Jessica Watson , a jovem australiana que terminou recentemente a sua volta ao mundo sem escalas utilizando um "velho" Sparkman & Stephens 34.
Perdeu o mastro...
Não ponho em causa a capacidade da jovem para realizar a circumnavegação sem escalas que se propusera. Simplesmente ponho em causa, como muitos outros velejadores, a opção que foi feita em relação à embarcação utilizada, neste caso um Open 40. De facto, infelizmente, veio a confirmar-se que esta opção por um barco de competição foi uma opção demasiado radical. Mais valeria que tivesse sido feita uma opção mais conservadora, tal como aconteceu com Jessica Watson , a jovem australiana que terminou recentemente a sua volta ao mundo sem escalas utilizando um "velho" Sparkman & Stephens 34.
1 de junho de 2010
Federação Portuguesa de Vela sem estatuto de utilidade pública desportiva
Podemos ler no Diário da República de hoje, na 2ª Série, o Despacho nº9303/2010.
Da leitura deste Despacho compreende-se que, não só os factos mirabolantes ocorridos nas Assembleias Gerais daquela Federação desde Abril de 2009 para cá, de que demos notícia no Portugalpromar, efectivamente ocorreram, como ainda se compreende que houve uma enorme criatividade na elaboração das actas das referidas reuniões.
Talvez tenha sido por essa razão, isto é, para não exibir imodestamente essa grande criatividade, que os actuais membros da Mesa daquela Assembleia sempre recusaram submeter as minutas das actas à aprovação dos presentes nas reuniões das Assembleias. Verifica-se no mesmo Despacho que os membros do Conselho Jurisdicional daquela Federação também são capazes de demonstrar bastante criatividade.
Pena é que com toda esta criatividade quem sai penalizado são os praticantes de vela, na medida em que sai prejudicada a actividade e o desenvolvimento da modalidade no nosso país. É interessante, a partir de agora, pensar em qual será a solução para toda esta situação.
Da leitura deste Despacho compreende-se que, não só os factos mirabolantes ocorridos nas Assembleias Gerais daquela Federação desde Abril de 2009 para cá, de que demos notícia no Portugalpromar, efectivamente ocorreram, como ainda se compreende que houve uma enorme criatividade na elaboração das actas das referidas reuniões.
Talvez tenha sido por essa razão, isto é, para não exibir imodestamente essa grande criatividade, que os actuais membros da Mesa daquela Assembleia sempre recusaram submeter as minutas das actas à aprovação dos presentes nas reuniões das Assembleias. Verifica-se no mesmo Despacho que os membros do Conselho Jurisdicional daquela Federação também são capazes de demonstrar bastante criatividade.
Pena é que com toda esta criatividade quem sai penalizado são os praticantes de vela, na medida em que sai prejudicada a actividade e o desenvolvimento da modalidade no nosso país. É interessante, a partir de agora, pensar em qual será a solução para toda esta situação.
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