30 de julho de 2009
Museu de Marinha à borla
Nos próximos dias 6 e 13 de Agosto vai ser possível visitarmos o Museu de Marinha gratuitamente, entre as 18.00 e as 24.00 horas. Ora aí está uma iniciativa interessante!
29 de julho de 2009
António Costa versus Santana Lopes
Anteontem, debate na televisão entre os dois candidatos à presidência da autarquia de Lisboa. Por acaso vi e ouvi.
Não sei quê dos parques de estacionamento, não sei quê do trânsito, não sei quê do Parque Mayer, não sei quê das linhas de metropolitano, não sei quê do túnel do Marquês, não sei quê das obras do Terreiro do Paço, não sei quê de um café que vai fechar no Terreiro do Paço, não sei quê do aeroporto de Lisboa, não sei quê da terceira ponte sobre o Tejo, não sei quê de carreiras de autocarros, não sei quê do parque de contentores de Alcântara, não sei quê das dívidas da Câmara, etc, etc…
Pergunto:
E o acesso dos munícipes ao Tejo e ao mar? (que não em termos contemplativos)
E a actividade náutica e marítima de Lisboa?
Concluo:
Santana Lopes e António Costa não são, seguramente, gente do mar e, como tal, não estão preocupados com a vocação marítima dos lisboetas, ou até dos portugueses em geral
Não sei quê dos parques de estacionamento, não sei quê do trânsito, não sei quê do Parque Mayer, não sei quê das linhas de metropolitano, não sei quê do túnel do Marquês, não sei quê das obras do Terreiro do Paço, não sei quê de um café que vai fechar no Terreiro do Paço, não sei quê do aeroporto de Lisboa, não sei quê da terceira ponte sobre o Tejo, não sei quê de carreiras de autocarros, não sei quê do parque de contentores de Alcântara, não sei quê das dívidas da Câmara, etc, etc…
Pergunto:
E o acesso dos munícipes ao Tejo e ao mar? (que não em termos contemplativos)
E a actividade náutica e marítima de Lisboa?
Concluo:
Santana Lopes e António Costa não são, seguramente, gente do mar e, como tal, não estão preocupados com a vocação marítima dos lisboetas, ou até dos portugueses em geral
Vela de Recreio - Manual de afinações
Este Manual de Afinações, da autoria de Ivar Dedekam, editado pela Dinalivro em 2004, é um pequeno livro bastante interessante, não só para quem se está a iniciar na competição em barcos à vela, mas também para todos aqueles que procuram uma explicação e um entendimento fácil dos fenómenos aerodinâmicos envolvendo a navegação à vela. As ilustrações, simples e claras, referem-se em maioria a barcos de cruzeiro, mas os fenómenos físicos e as técnicas em questão dizem respeito também a embarcações ligeiras e ainda aos veleiros radiocomandados (modelos).
28 de julho de 2009
Estatutos da Federação Portuguesa de Vela
Todas as Federações Desportivas Nacionais (cerca de 70) dispuseram de um prazo (de seis meses), que terminou no passado dia 26 de Julho, para adaptarem os seus estatutos à actual legislação portuguesa, mais concretamente ao Regime Jurídico das Federações.
Podemos classificá-las, para o efeito (o do prazo) em dois grandes tipos:
Tipo A:
As que pela sua dimensão (orçamento, número de sócios, número de praticantes, etc) dispõem de meios que lhes permitiam facilmente resolver a tarefa. Entenda-se como meios, elementos dos órgãos sociais desempenhando a função profissionalmente a tempo inteiro e quadros humanos profissionais, como juristas, técnicos da modalidade e administrativos).
Tipo B:
As que pela sua dimensão mais reduzida não dispõem daqueles meios sendo a sua gestão feita total ou quase totalmente por amadores voluntários.
Naturalmente que as do tipo A facilmente poderão ter adaptado os Estatutos em tempo útil, enquanto as do tipo B se terão deparado com dificuldades de ordem vária para cumprir o prazo.
Várias Federações não cumpriram o prazo. Mas curiosamente, além de Federações do tipo B, como seria de esperar, também várias Federações do tipo A não cumpriram como, por exemplo, a de Futebol ou, cingindo-nos às Federações Náuticas, a Federação Portuguesa de Vela.
A Federação Portuguesa de Vela não conseguiu cumprir o prazo, apesar de ter um Presidente profissional, recursos humanos profissionais, e juristas, não só em vários órgãos sociais, mas também numa Comissão Jurídica especializada que formou especialmente tendo em vista a adaptação dos Estatutos. De facto, a Assembleia Geral convocada (já de si tardiamente) para o dia 25 de Julho passado para resolver o assunto, foi inconclusiva.
Porquê? Porque a A.G. da Federação Portuguesa de Vela continua disfuncional, sofrendo de uma disfuncionalidade que o actual Regime Jurídico das Federações visa resolver. Verificando-se que cerca de meia dúzia de delegados naquela A.G. detêm um poder de voto superior a uma elevada maioria restante é natural que a A.G. seja disfuncional (Ver post de 3 de Junho de 2009). E é pena. E, no caso vertente, a A.G. foi inconclusiva, porque a referida minoria de delegados pretende perpetuar a disfuncionalidade.
É a náutica portuguesa que fica a perder e, mais concretamente, a VELA portuguesa que sai prejudicada no seu potencial de desenvolvimento.
Podemos classificá-las, para o efeito (o do prazo) em dois grandes tipos:
Tipo A:
As que pela sua dimensão (orçamento, número de sócios, número de praticantes, etc) dispõem de meios que lhes permitiam facilmente resolver a tarefa. Entenda-se como meios, elementos dos órgãos sociais desempenhando a função profissionalmente a tempo inteiro e quadros humanos profissionais, como juristas, técnicos da modalidade e administrativos).
Tipo B:
As que pela sua dimensão mais reduzida não dispõem daqueles meios sendo a sua gestão feita total ou quase totalmente por amadores voluntários.
Naturalmente que as do tipo A facilmente poderão ter adaptado os Estatutos em tempo útil, enquanto as do tipo B se terão deparado com dificuldades de ordem vária para cumprir o prazo.
Várias Federações não cumpriram o prazo. Mas curiosamente, além de Federações do tipo B, como seria de esperar, também várias Federações do tipo A não cumpriram como, por exemplo, a de Futebol ou, cingindo-nos às Federações Náuticas, a Federação Portuguesa de Vela.
A Federação Portuguesa de Vela não conseguiu cumprir o prazo, apesar de ter um Presidente profissional, recursos humanos profissionais, e juristas, não só em vários órgãos sociais, mas também numa Comissão Jurídica especializada que formou especialmente tendo em vista a adaptação dos Estatutos. De facto, a Assembleia Geral convocada (já de si tardiamente) para o dia 25 de Julho passado para resolver o assunto, foi inconclusiva.
Porquê? Porque a A.G. da Federação Portuguesa de Vela continua disfuncional, sofrendo de uma disfuncionalidade que o actual Regime Jurídico das Federações visa resolver. Verificando-se que cerca de meia dúzia de delegados naquela A.G. detêm um poder de voto superior a uma elevada maioria restante é natural que a A.G. seja disfuncional (Ver post de 3 de Junho de 2009). E é pena. E, no caso vertente, a A.G. foi inconclusiva, porque a referida minoria de delegados pretende perpetuar a disfuncionalidade.
É a náutica portuguesa que fica a perder e, mais concretamente, a VELA portuguesa que sai prejudicada no seu potencial de desenvolvimento.
24 de julho de 2009
Manual de nós
Existem actualmente uns quantos livros em língua portuguesa sobre a arte, ou ciência, de fazer nós. Este “Manual de nós” é um deles, de que gosto bastante. Da autoria de Gordon Perry e editado pela Lisma, tem a particularidade de não apresentar estritamente nós utilizados em marinharia mas também outros, por exemplo, essencialmente utilizados em escalada ou na pesca.
Espanta-me sempre a ignorância que se verifica entre a maioria dos portugueses quanto à questão de saberem utilizar três ou quatro nós. Actualmente, a maior parte dos jovens não conhece nem sabe utilizar nenhum nó.
Penso, inclusivamente, que a aprendizagem de quatro ou cinco nós essenciais devia fazer parte do programa do primeiro ciclo do ensino básico. E aqui já nem está em causa o facto de Portugal ser ou não um país de marinheiros. É apenas uma questão de educação e cultura…
Espanta-me sempre a ignorância que se verifica entre a maioria dos portugueses quanto à questão de saberem utilizar três ou quatro nós. Actualmente, a maior parte dos jovens não conhece nem sabe utilizar nenhum nó.
Penso, inclusivamente, que a aprendizagem de quatro ou cinco nós essenciais devia fazer parte do programa do primeiro ciclo do ensino básico. E aqui já nem está em causa o facto de Portugal ser ou não um país de marinheiros. É apenas uma questão de educação e cultura…
21 de julho de 2009
Jogos Náuticos Atlânticos 2009
Os Jogos Náuticos Atlânticos 2009, com assinatura da Intercéltica, que vão ter lugar em Viana do Castelo, entre 1 e 6 de Agosto contam com o apoio das Federações Náuticas Portuguesas das modalidades envolvidas. Prevêm-se cerca de 600 participantes, oriundos das Euro-Regiões do Arco Atlântico. Durante uma semana Viana do Castelo irá viver o desporto náutico.
A INTERCÉLTICA – Associação Cultural, Desportiva e Turística, a Câmara Municipal de Viana do Castelo, a Valimar Comurb, a Câmara Municipal de Peniche, a Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, a Federação Portuguesa de Canoagem, a Federação Portuguesa de Remo, a Federação Portuguesa de Surf e a Federação Portuguesa de Vela, são as entidades organizadoras dos Jogos Náuticos Atlânticos 2009.
Como já se disse neste “blog”, este evento tem a importante característica de fazer reunir, empenhadas num projecto comum, diversas federações náuticas portuguesas e vai ficar, a partir de agora, reconhecido pela Comissão do Arco Atlântico (composto por 27 Euro-Regiões).
Estes Jogos Náuticos reúnem condições para virem a crescer e tornarem-se no maior evento náutico desportivo do território do Arco Atlântico. Fiquemos atentos ao seu desenvolvimento…
A INTERCÉLTICA – Associação Cultural, Desportiva e Turística, a Câmara Municipal de Viana do Castelo, a Valimar Comurb, a Câmara Municipal de Peniche, a Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, a Federação Portuguesa de Canoagem, a Federação Portuguesa de Remo, a Federação Portuguesa de Surf e a Federação Portuguesa de Vela, são as entidades organizadoras dos Jogos Náuticos Atlânticos 2009.
Como já se disse neste “blog”, este evento tem a importante característica de fazer reunir, empenhadas num projecto comum, diversas federações náuticas portuguesas e vai ficar, a partir de agora, reconhecido pela Comissão do Arco Atlântico (composto por 27 Euro-Regiões).
Estes Jogos Náuticos reúnem condições para virem a crescer e tornarem-se no maior evento náutico desportivo do território do Arco Atlântico. Fiquemos atentos ao seu desenvolvimento…
Zac Sunderland
O jovem Zac Sunderland, cidadão dos Estados Unidos da América do Norte, concluiu há poucos dias, com 17 anos de idade, uma volta ao mundo à vela em solitário. É actualmente o mais jovem navegador solitário a ter realizado uma volta ao mundo. Trata-se de um feito de realização impossível para um cidadão português, se o pretendesse fazer a bordo de um veleiro com bandeira portuguesa. Porquê??
Porque a legislação portuguesa não o permite. Efectivamente, no caso de um português, este teria que ter a carta de navegador de recreio na categoria de patrão de alto mar. E para ter a carta de patrão de alto mar, de acordo com Regulamento da Náutica de Recreio em vigor, (alíneas a) e c) do Arto 35º), o jovem português teria que ter, no mínimo, 20 anos de idade!!
Por estas e por muitas outras é que continuo a admirar-me quando ouço dizer que Portugal é um país de marinheiros.
Porque a legislação portuguesa não o permite. Efectivamente, no caso de um português, este teria que ter a carta de navegador de recreio na categoria de patrão de alto mar. E para ter a carta de patrão de alto mar, de acordo com Regulamento da Náutica de Recreio em vigor, (alíneas a) e c) do Arto 35º), o jovem português teria que ter, no mínimo, 20 anos de idade!!
Por estas e por muitas outras é que continuo a admirar-me quando ouço dizer que Portugal é um país de marinheiros.
15 de julho de 2009
Conselho da Náutica de Recreio devia comemorar efeméride
O Conselho da Náutica de Recreio (CNR), criado em 1995, é um órgão de consulta do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação, competindo-lhe dar parecer, sempre que solicitado, sobre as matérias relativas à náutica de recreio.
Foi o caso em 2008, tendo o CNR reunido em sessão plenária no dia 15 de Julho de 2008, a fim de emitir parecer sobre a necessária actualização dos diversos diplomas sobre náutica de recreio. Aquela sessão plenária ocorreu após mais de seis meses de trabalhos de uma comissão especializada do CNR que se debruçou sobre o assunto, desde Janeiro de 2008, com reuniões quase semanais.
As sessões plenárias do CNR são presididas pela Presidente do Conselho de Administração do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), no caso, a Drª Natércia Guimarães. O CNR é composto por mais de vinte representantes de diversas áreas e instituições, aliás mal composto, mas isso não vem agora ao caso.
O que vem ao caso é que muitas pessoas, com posições de destaque nas instituições que representam no CNR, ocuparam muitas horas, ao longo de meses, para produzirem um trabalho que mereceu a aprovação praticamente unânime na referida sessão plenária.
Seria de esperar que, passados alguns meses, o Governo tivesse publicado os novos diplomas actualizados, sendo que os que estão em vigor contêm bastantes anacronismos, prejudicando-se assim a actividade náutica neste país que alguns teimam em dizer que é um país de marinheiros.
Faz hoje um ano, portanto, que se realizou aquela sessão plenária, não tendo havido qualquer informação de retorno por parte do Governo quanto ao resultado da mesma.
Proponho aos membros do CNR que se reúnam para comemorar a efeméride, da maneira que acharem mais interessante. Um jantar?? Uns copos num bar??? Uma ida a uma discoteca???
Foi o caso em 2008, tendo o CNR reunido em sessão plenária no dia 15 de Julho de 2008, a fim de emitir parecer sobre a necessária actualização dos diversos diplomas sobre náutica de recreio. Aquela sessão plenária ocorreu após mais de seis meses de trabalhos de uma comissão especializada do CNR que se debruçou sobre o assunto, desde Janeiro de 2008, com reuniões quase semanais.
As sessões plenárias do CNR são presididas pela Presidente do Conselho de Administração do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), no caso, a Drª Natércia Guimarães. O CNR é composto por mais de vinte representantes de diversas áreas e instituições, aliás mal composto, mas isso não vem agora ao caso.
O que vem ao caso é que muitas pessoas, com posições de destaque nas instituições que representam no CNR, ocuparam muitas horas, ao longo de meses, para produzirem um trabalho que mereceu a aprovação praticamente unânime na referida sessão plenária.
Seria de esperar que, passados alguns meses, o Governo tivesse publicado os novos diplomas actualizados, sendo que os que estão em vigor contêm bastantes anacronismos, prejudicando-se assim a actividade náutica neste país que alguns teimam em dizer que é um país de marinheiros.
Faz hoje um ano, portanto, que se realizou aquela sessão plenária, não tendo havido qualquer informação de retorno por parte do Governo quanto ao resultado da mesma.
Proponho aos membros do CNR que se reúnam para comemorar a efeméride, da maneira que acharem mais interessante. Um jantar?? Uns copos num bar??? Uma ida a uma discoteca???
O Kiteboard ou Kitesurf e a Federação Portuguesa de Vela
Dentro de muito pouco tempo (semanas?, meses?) vai colocar-se a questão de ter que estabelecer-se qual a entidade desportiva nacional a quem competirá a tutela ou coordenação do kiteboarding, mais concretamente a tutela e coordenação do quadro competitivo nacional desta modalidade.
Ora, o kiteboard (ou kitesurf) não é mais do que uma das especificidades da VELA. Velejar com kites (ou papagaios, falando português) nem sequer é uma actividade de nascimento muito recente, dado que acontece desde o início do século XX.
Parece que em Portugal há quem tenha dúvidas de que se trata de VELA. Recordemos alguns factos:
- A travessia do Atlântico Norte realizada por Anne Quéméré em 2006;
- Os navios mercantes que actualmente fazem travessias regulares utilizando Kites;
- O Kiteboarding (enquanto modalidade de competição) está integrado na International Sailing Federation (ISAF) que é a Federação Internacional em que está filiada a Federação Portuguesa de Vela;
- A Federação Portuguesa de Vela (UPD) é a entidade reconhecida pelo Estado como autoridade nacional para a VELA desportiva e, de acordo com a legislação em vigor, não pode haver, reconhecida pelo Estado, mais do que uma federação nacional desportiva com esta competência.
Assim sendo, parece-me que não deverá haver dúvida em integrar o Kiteboarding na Federação Portuguesa de Vela, no respeitante à sua prática desportiva formal em território português
Ora, o kiteboard (ou kitesurf) não é mais do que uma das especificidades da VELA. Velejar com kites (ou papagaios, falando português) nem sequer é uma actividade de nascimento muito recente, dado que acontece desde o início do século XX.
Parece que em Portugal há quem tenha dúvidas de que se trata de VELA. Recordemos alguns factos:
- A travessia do Atlântico Norte realizada por Anne Quéméré em 2006;
- Os navios mercantes que actualmente fazem travessias regulares utilizando Kites;
- O Kiteboarding (enquanto modalidade de competição) está integrado na International Sailing Federation (ISAF) que é a Federação Internacional em que está filiada a Federação Portuguesa de Vela;
- A Federação Portuguesa de Vela (UPD) é a entidade reconhecida pelo Estado como autoridade nacional para a VELA desportiva e, de acordo com a legislação em vigor, não pode haver, reconhecida pelo Estado, mais do que uma federação nacional desportiva com esta competência.
Assim sendo, parece-me que não deverá haver dúvida em integrar o Kiteboarding na Federação Portuguesa de Vela, no respeitante à sua prática desportiva formal em território português
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9 de julho de 2009
XV Jogos Náuticos Atlânticos mudam de local
Em 2009, de 1 a 6 de Agosto, Portugal vai ser o país anfitrião dos XV Jogos Náuticos Atlânticos tal como tem estado previsto, ou melhor, não vai ser exactamente como estava previsto.
Efectivamente esteve previsto que o evento se realizaria na área metropolitana do Porto, com o envolvimento das Câmaras Municipais do Porto, Gaia e Matosinhos, como foi dito aqui num “post” em 22 de Abril de 2009.
Afinal vai ser em Viana do Castelo.
Porquê??
Caberá a cada um de nós especular sobre os motivos. Trata-se, no entanto, de uma situação tipicamente portuguesa.
Adiante…e confiantes na capacidade de improvisação e desenrascanço dos lusitanos.
Neste caso quem, em primeira mão, tem o problema de ter que se desenrascar é a Intercéltica . Assim possa contar com o empenho da Câmara Municipal de Viana do Castelo e das federações desportivas nacionais das modalidades envolvidas (remo, vela, canoagem, surf, actividades subaquáticas, surf…) e o êxito do evento estará assegurado.
Efectivamente esteve previsto que o evento se realizaria na área metropolitana do Porto, com o envolvimento das Câmaras Municipais do Porto, Gaia e Matosinhos, como foi dito aqui num “post” em 22 de Abril de 2009.
Afinal vai ser em Viana do Castelo.
Porquê??
Caberá a cada um de nós especular sobre os motivos. Trata-se, no entanto, de uma situação tipicamente portuguesa.
Adiante…e confiantes na capacidade de improvisação e desenrascanço dos lusitanos.
Neste caso quem, em primeira mão, tem o problema de ter que se desenrascar é a Intercéltica . Assim possa contar com o empenho da Câmara Municipal de Viana do Castelo e das federações desportivas nacionais das modalidades envolvidas (remo, vela, canoagem, surf, actividades subaquáticas, surf…) e o êxito do evento estará assegurado.
8 de julho de 2009
Fauna submarina atlântica
“Fauna submarina atlântica”, da autoria de Luís Saldanha, é uma obra de referência não só para quem se dedica a actividades subaquáticas, mas também para todos aqueles que se interessam pelos assuntos do mar, neste caso, o mar português.
Com este “manual” concebido de maneira a ser consultado e entendido facilmente não necessitamos de ser licenciados em biologia marinha, para identificarmos facilmente toda a fauna das águas marítimas portuguesas, através de excelentes desenhos. Encontramos também o nome comum e o nome científico de cada “bicho”, bem como a descrição das respectivas características.
Com este “manual” concebido de maneira a ser consultado e entendido facilmente não necessitamos de ser licenciados em biologia marinha, para identificarmos facilmente toda a fauna das águas marítimas portuguesas, através de excelentes desenhos. Encontramos também o nome comum e o nome científico de cada “bicho”, bem como a descrição das respectivas características.
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1 de julho de 2009
Kitesurf ou Kiteboard em Portugal
Num texto que publiquei aqui no dia 14 de Maio de 2009, intitulado “Confraria das Federações Náuticas” referi-me a dez federações desportivas nacionais respeitantes a modalidades náuticas. Não fiz referência a nenhuma Federação Portuguesa de Kitesurf ou Federação Nacional de Kitesurf (ou de Kiteboard). Tal facto deve-se à não existência de uma federação nacional que abranja esta modalidade, reconhecida pela tutela como tal, com o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva. (As dez federações que referi têm o estatuto de Utilidade Pública Desportiva).
Não quer isto dizer que não existam praticantes de kitesurf no país. Eles existem e são vistos nas praias de todas as costas nacionais. E ninguém terá dúvidas de que se trata de um desporto náutico. Por outro lado já existe alguma controvérsia quanto a definir-se onde é que “encaixa” esta modalidade sob o ponto de vista da orgânica desportiva nacional. Inclusivamente já houve quem sustentasse que se trata de uma modalidade do âmbito da Federação Portuguesa de Voo Livre.
Ora o “Kite” ou “papagaio”, se quisermos falar português, é utilizado desde longa data como meio de propulsão de uma embarcação utilizando a energia do vento. Desde Kayaks e pranchas que fizeram travessias oceânicas, até navios mercantes que actualmente o utilizam na sua actividade normal de transportes intercontinentais.
Estamos, portanto, a falar de VELA. Deste modo, nem que seja pela simples ordem lógica das coisas, se um destes dias se tratar de o Kitesurf ter enquadramento federativo nacional, pela natureza da actividade e pelo meio em que se realiza, esse enquadramento deveria ser na Federação Portuguesa de Vela. Vêm à memória análogas dúvidas em relação ao “windsurf” ou “prancha à vela”, no início da década de setenta do século passado. A prancha à vela ficou enquadrada pela Federação Portuguesa de Vela e, a partir daí, não houve qualquer controvérsia.
Não quer isto dizer que não existam praticantes de kitesurf no país. Eles existem e são vistos nas praias de todas as costas nacionais. E ninguém terá dúvidas de que se trata de um desporto náutico. Por outro lado já existe alguma controvérsia quanto a definir-se onde é que “encaixa” esta modalidade sob o ponto de vista da orgânica desportiva nacional. Inclusivamente já houve quem sustentasse que se trata de uma modalidade do âmbito da Federação Portuguesa de Voo Livre.
Ora o “Kite” ou “papagaio”, se quisermos falar português, é utilizado desde longa data como meio de propulsão de uma embarcação utilizando a energia do vento. Desde Kayaks e pranchas que fizeram travessias oceânicas, até navios mercantes que actualmente o utilizam na sua actividade normal de transportes intercontinentais.
Estamos, portanto, a falar de VELA. Deste modo, nem que seja pela simples ordem lógica das coisas, se um destes dias se tratar de o Kitesurf ter enquadramento federativo nacional, pela natureza da actividade e pelo meio em que se realiza, esse enquadramento deveria ser na Federação Portuguesa de Vela. Vêm à memória análogas dúvidas em relação ao “windsurf” ou “prancha à vela”, no início da década de setenta do século passado. A prancha à vela ficou enquadrada pela Federação Portuguesa de Vela e, a partir daí, não houve qualquer controvérsia.
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