29 de outubro de 2012

Sharpie 9 m2 em Esposende

Ainda me lembro, no início dos anos sessenta do século XX, de ver um Sharpie 9 no Clube Naval de Lisboa. Infelizmente terá sido destruído. O Sharpie 9, para quem não sabe, foi desenhado como barco de classe monotipo em 1937. Teve uma primeira grande frota no CVP (Cercle de Voile de Paris) e espalhou-se bastante por toda a França, e não só, como barco de regata em solitário tendo em vista a promoção da vela de competição em tempos de austeridade. Em Portugal também teve o seu tempo, sobretudo nos centros de vela da Mocidade Portuguesa, mas também em alguns clubes.
Eis que um grupo de apaixonados (a quem agradeço as fotos) se iniciou recentemente na construção do Sharpie 9 em Esposende! Bem hajam!
 
Já existem uns quantos a navegar. Seja por nostalgia, seja por outras razões, muitos velejadores, sobretudo os menos jovens, não deixarão de se emocionar ao verem um engenho destes a velejar. E, falando de austeridade, recorde-se que se trata de um barco desenhado para ser económico e de fácil construção amadora...
Quem estiver interessado em construir pode obter os planos aqui.




2 comentários:

  1. Meritória iniciativa esta da gente de Esposende. Ainda bem que fez aqui a sua divulgação .
    C. Rosa
    Vilamoura

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  2. Sou José Reis Loureiro, empresário textil recém reformado, o mentor desta ideia de resuscitar este dinossauro que, no tempo da Mocidade Portuguesa foi um dos meus barcos de aprendizagem. Sempre, ao longo da minha vida, velejei e tive outros barcos, mas, não sei porquê, este charpie 9mt foi o que mais saudades me deixou! Assim, logo que fiquei desocupado profissionalmente, convidei três amigos e, a brincar, já fizemos 10. Entretanto, criamos um Clube Náutico, porque Esposende deixou de o ter hà muitos anos, e agora é tempo de o exportarmos para quem estiver interessado, pois trata-se de um barco bonito e barato que pode ser adquirido por um preço muito baixo, o que pode levar a vela a camadas com menos poder de compra. O meu muito obrigado ao Sr. António Carneiro e bem haja por esta publicação.

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