A cidade de Lisboa não dispõe de um Centro Náutico Municipal, isto é, de uma estrutura vocacionada para a divulgação, promoção e aprendizagem da prática de actividades náuticas (vela, canoagem, remo, motonáutica, …) junto do cidadão contribuinte. Dispõe de piscinas municipais (poucas), mas não dispõe de um Centro Náutico Municipal.
Estamos a falar de uma cidade que é a capital de um país muitas vezes designado como “país de marinheiros”, no entanto os seus munícipes não dispõem de uma infra-estrutura pensada de raiz, que lhes possibilite uma abordagem vivida das actividades náuticas no rio Tejo.
Em toda a margem ribeirinha de Lisboa escasseiam locais tecnicamente adequados para a instalação da referida infra-estrutura, devido às características hidrográficas do rio e considerando também a necessidade de espaço disponível em terra.
Um desses locais, se não actualmente o único, no Concelho de Lisboa, é a zona onde se situa a Doca de Pedrouços. Não foi seguramente por acaso que a Doca de Pedrouços foi construída naquele local. Não foi também por acaso que as armadas que largaram do Tejo para darem mundos ao mundo, desde o século XV, se constituíram naquele local. Não foi também por acaso que a candidatura de Lisboa/Oeiras/Cascais para receber a edição da Taça da América em 2007 previa a instalação da base náutica de apoio aos veleiros concorrentes naquela mesma Doca e zonas envolventes.
Actualmente encontra-se em construção, na margem do rio e adjacente à Doca de Pedrouços, a nascente, o conjunto de edifícios destinados ao Centro de Investigação da Fundação Champalimaud.
No sítio da internet daquela Fundação pode ler-se que “… o Centro Champalimaud promove a relação da cidade com o oceano e com o ‘desconhecido’ abrindo ao público amplas zonas ajardinadas de circulação pedonal através do empreendimento e ao longo do rio... , ao mesmo tempo que devolve o rio à cidade e o torna acessível através de zonas públicas de grande beleza.”
Será. Promoverá a relação da cidade com o oceano… e devolverá o rio à cidade tornando-o acessível… mas numa atitude meramente contemplativa. Não é seguramente uma infra-estrutura que venha facilitar o acesso dos portugueses ao rio e ao oceano. Antes pelo contrário, dificulta-o, quando vai ocupar os últimos espaços disponíveis para a instalação de uma base náutica desportiva, cultural e de lazer, como Lisboa merece enquanto capital de um país que tem uma Estratégia Nacional para o Mar.
Estamos a falar de uma cidade que é a capital de um país muitas vezes designado como “país de marinheiros”, no entanto os seus munícipes não dispõem de uma infra-estrutura pensada de raiz, que lhes possibilite uma abordagem vivida das actividades náuticas no rio Tejo.
Em toda a margem ribeirinha de Lisboa escasseiam locais tecnicamente adequados para a instalação da referida infra-estrutura, devido às características hidrográficas do rio e considerando também a necessidade de espaço disponível em terra.
Um desses locais, se não actualmente o único, no Concelho de Lisboa, é a zona onde se situa a Doca de Pedrouços. Não foi seguramente por acaso que a Doca de Pedrouços foi construída naquele local. Não foi também por acaso que as armadas que largaram do Tejo para darem mundos ao mundo, desde o século XV, se constituíram naquele local. Não foi também por acaso que a candidatura de Lisboa/Oeiras/Cascais para receber a edição da Taça da América em 2007 previa a instalação da base náutica de apoio aos veleiros concorrentes naquela mesma Doca e zonas envolventes.
Actualmente encontra-se em construção, na margem do rio e adjacente à Doca de Pedrouços, a nascente, o conjunto de edifícios destinados ao Centro de Investigação da Fundação Champalimaud.
No sítio da internet daquela Fundação pode ler-se que “… o Centro Champalimaud promove a relação da cidade com o oceano e com o ‘desconhecido’ abrindo ao público amplas zonas ajardinadas de circulação pedonal através do empreendimento e ao longo do rio... , ao mesmo tempo que devolve o rio à cidade e o torna acessível através de zonas públicas de grande beleza.”
Será. Promoverá a relação da cidade com o oceano… e devolverá o rio à cidade tornando-o acessível… mas numa atitude meramente contemplativa. Não é seguramente uma infra-estrutura que venha facilitar o acesso dos portugueses ao rio e ao oceano. Antes pelo contrário, dificulta-o, quando vai ocupar os últimos espaços disponíveis para a instalação de uma base náutica desportiva, cultural e de lazer, como Lisboa merece enquanto capital de um país que tem uma Estratégia Nacional para o Mar.
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