Em “posts” que publiquei aqui em 5 de Maio e 4 de Maio passados referi-me à questão do sextante nos cursos de patrão de alto mar. Continuo convicto de que se trata de um mero obstáculo se nos colocarmos na perspectiva de portugueses que queremos ir para o Oceano.
Para além da impertinência que é a questão do sextante nos cursos de alto mar, tal como persiste na legislação actual, acontece que o sextante é um objecto de aquisição muito dispendiosa. Custo elevado a acrescer aos preços elevadíssimos que as escolas de navegadores de recreio cobram pela frequência obrigatória do referido curso de patrão de alto mar.
Mesmo um sextante de plástico dos mais simples disponíveis no circuito comercial tem um custo muito elevado.
Para um navegador de recreio que pretenda fazer-se ao Oceano e que, obrigatoriamente, tem que passar pelo “filtro” absurdo do curso de patrão de alto mar tal como se encontra legislado, existe, apesar de tudo, a possibilidade de construir um sextante barato em casa, para “estudar” e “praticar” o que o curso preconiza. Basta uma caixa de CD e um CD e umas peças de Lego e o sextante constrói-se. E servirá para o que se pretende no curso. E depois de aprovado no curso, na posse da carta, o navegador lusitano poderá ir fazer a sua volta ao mundo, legalmente, sem qualquer sextante a bordo . (Levando a bordo, preferencialmente, um ou vários GPS)
Os planos para construir o sextante encontram-se aqui.
20 de junho de 2009
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