31 de maio de 2009

Portisub

No passado dia 21 de Maio, o Portisub (Clube Subaquático de Portimão) realizou uma sessão de baptismos de mergulho tendo como alvo alunos e alunas de escolas daquela zona do país. Bem hajam por esta iniciativa.
De facto, se pretendemos que Portugal se torne um país de gente do mar, um país no Atlântico, o caminho passa necessariamente pela realização de acções como esta.
Importa levar toda população escolar, prioritariamente a do primeiro ciclo do ensino básico, a sessões de baptismos de mar, não só no âmbito das actividades subaquáticas mas também, por exemplo, no âmbito da canoagem, do remo, da vela, do surf, da pesca desportiva de alto mar e, inclusivamente, da natação.

30 de maio de 2009

Aquicultura na baía de Cascais

Pelo que se ouve entre a gente do mar, existe um projecto de instalação de uma estrutura de aquicultura na baía de Cascais. O assunto, pelo que me é dado observar, é também alvo da atenção da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), do Instituto do Desporto de Portugal (IDP) e da Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM). Recentemente, durante o III Seminário Internacional de Náutica de Recreio e Desenvolvimento Local, Miguel Sequeira, (responsável pela EMAM) abordou o assunto referindo que haveria que ponderar a viabilidade da execução do projecto uma vez que o mesmo poderia prejudicar ou inviabilizar a realização de regatas naquela baía.
Regozijo-me pelo facto de estas três instituições surgirem preocupadas com a prática da náutica de recreio, neste caso mais concretamente com a vela de competição. Do que tenho ouvido, quase que se poderia concluir que o projecto não é pertinente pelo prejuízo ou transtorno provocado aos velejadores. Ora, o mar é muito vasto e são conhecidos diversos locais por este mundo onde a náutica de recreio, a vela de competição e a aquicultura coexistem pacífica e harmoniosamente. Muito provavelmente também poderá ser assim em Cascais. Tenho dúvidas de que esteja na mente dos velejadores “inviabilizar” o projecto. Importaria então, desde já, atendendo à importância do envolvimento da sociedade local (responsabilização, participação, democraticidade…) saber-se da opinião daqueles que já estão praticamente a ser apontados como “protagonistas”, isto é, os velejadores. E, no caso, qual é a instituição que reúne os velejadores? O Clube Naval de Cascais, evidentemente.

28 de maio de 2009

O civismo e o Seminário do Seixal

Na manhã de 22 de Maio, no III Seminário Internacional de Náutica de Recreio e Desenvolvimento Regional, decorreu um painel sobre “Planeamento e Gestão de Infra-estruturas de Apoio à Náutica de Recreio”.
No período de debate e reflexão acerca do tema, tendo sido abordada a questão da quase inexistência de rampas de varadouro de acesso livre no estuário do Tejo, ouviu-se a Presidente do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (Natércia Cabral) afirmar que, sem prejuízo de reconhecer a necessidade da instalação de rampas, entende que as mesmas não devem ter livre acesso, devendo o acesso ser gerido e controlado por instituições credíveis, dada a falta de civismo que se constata no público em geral.
Fico sem palavras… não sei o que dizer…excepto talvez que, muito provavelmente, não estamos perante uma mulher do mar.
Entretanto ocorre-me o comentário de um amigo, velejador, que ao tomar conhecimento desta posição da Presidente do IPTM me disse que, se a tutela das estradas portuguesas alinhasse pelos mesmos princípios, então não deveria haver estradas de livre acesso ao cidadão contribuinte.

26 de maio de 2009

Federação Portuguesa de Canoagem, pioneira no novo regime jurídico

No Diário da República de 26 de Janeiro de 2009 foi publicado o Despacho n.º 3203/2009, de 14 de Janeiro, de Sua Excelência o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, (Laurentino Dias) que fixou a lista das modalidades desportivas colectivas e das individuais, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 26.º e no artigo 64.º, ambos do Decreto-Lei n.º 248-B/2008, de 31 de Dezembro. Deste modo foi fixada a data a partir da qual se conta o prazo de seis meses para adaptação dos estatutos das federações desportivas às normas do actual regime jurídico que as enquadra, prazo este que termina no próximo dia 26 de Julho, sob pena de as federações perderem o estatuto de utilidade pública desportiva.
Estou recordado de uma declaração de Laurentino Dias, a propósito do novo regime jurídico das federações: “…este diploma permite que todos os assuntos de uma federação sejam discutidos de forma mais aberta e transparente…”.
Tanto quanto sei, de entre as federações náuticas, a Federação Portuguesa de Canoagem foi a primeira a proceder à necessária alteração dos estatutos. Fê-lo em 31 de Janeiro passado. Estamos assim perante uma federação empenhada em ter os seus assuntos discutidos de forma mais aberta e transparente. Um bom exemplo para as federações em geral e designadamente para as federações de desportos náuticos, dada a existência de várias características comuns entre estas, para além do facto de terem ficado classificadas como federações de modalidades individuais.

25 de maio de 2009

VELA sem voz no seminário do Seixal


Participei no III Seminário de Náutica de Recreio e Desenvolvimento Local, que decorreu no Seixal, em 21 e 22 de Maio, organizado pela Câmara Municipal do Seixal em parceria com a Universidade Nova de Lisboa. Tal como nos anteriores seminários foram apresentadas comunicações muito interessantes para todos aqueles que se encontrem envolvidos na temática em questão. Voltarei ao assunto.
Mas, desde o início do evento, um aspecto me entristeceu. Refiro-me à ausência do Presidente da Federação Portuguesa de Vela. Efectivamente, se há federação desportiva nacional a quem a temática em agenda diga também respeito, essa federação é a de vela. Isto, sem prejuízo de outras federações cujas modalidades também estão envolvidas como se viu, aliás, no decurso do próprio seminário.
Para os menos informados esclareço que o referido dirigente exerce o seu cargo profissionalmente, a tempo inteiro. Estranhei a ausência, que me entristeceu sobretudo porque, se tivesse participado, teria tido várias oportunidades de intervir nos trabalhos, como voz dos praticantes de vela em Portugal, expondo pontos de vista e preocupações destes, no âmbito da náutica de recreio e do desenvolvimento local.

O último refúgio

Gente do mar relacionada com o Clube Naval Setubalense concretizou o projecto de estudo e reconstrução do Hiate de Setúbal. Acabaram por construir uma réplica. Bem hajam por toda esta iniciativa de que podemos ver o relato no filme documentário que fizeram: "O último refúgio" .

24 de maio de 2009

A campanha do Argus


O João Costa Pereira produziu um comentário a propósito de um post que publiquei sobre o Argus. Nesse comentário referiu uma obra de Alan Villiers sobre a frota portuguesa da pesca do bacalhau na Terra Nova. Este comentário deu-me a ideia de produzir posts de apresentação de alguns livros da minha biblioteca relacionados com a temática do Portugalpromar.
É o caso do livro "A campanha do Argus", de Alan Villiers, que este australiano aventureiro dos mares escreveu em 1950. Escreveu-o como observador participante, uma vez que embarcou no Argus em Lisboa e fez toda a campanha de 1950 a bordo. O livro surgiu a público no Outono de 1951. Foi na época mais um dos êxitos deste autor de dezenas de livros, todos de temática marítima
A edição aqui em causa é de 2005, da Editora Cavalo de Ferro (385páginas) e contou com o apoio da Câmara Municipal de Íhavo, do Museu Marítimo e Ílhavo e da Associação dos Amigos do Museu de Ílhavo. Inclui uma introdução de Álvaro Garrido, (historiador e director do referido Museu Marítimo) que nos situa muito bem no contexto em que o autor escreveu este livro. Esta edição inclui também interessantes fotografias da época.

19 de maio de 2009

Factor de desenvolvimento

A Intercéltica vai fazer a apresentação do estudo "A Náutica como Factor de Desenvolvimento da Região Norte". A sessão de apresentação vai decorrer na sala Couto Viana da Biblioteca Municipal da Câmara Municipal de Viana do Castelo, no dia 21 de Maio, às 21.30 . Estou, naturalmente, com muita curiosidade em conhecer os resultados deste estudo cuja realização, em boa hora, a Intercéltica promoveu.
No entanto, não vou poder comparecer na referida sessão, dada a coincidência com o III Seminário Internacional sobre Náutica de Recreio e Desenvolvimento Local, em que vou participar e que decorrerá no Seixal.
Deixo as minhas saudações náuticas ao Guilherme Guimarães e ao João Zamith, grandes mentores e entusiastas do louvável projecto da Intercéltica.

16 de maio de 2009

Mar e autarcas

Realiza-se nos próximos dias 21, 22 e 23 de Maio, no Auditório Municipal do Seixal, o III Seminário Internacional de Náutica de Recreio e Desenvolvimento Local, organizado pela Câmara Municipal do Seixal em parceria com a Universidade Nova de Lisboa, através do Instituto de Dinâmica do Espaço. Trata-se de uma louvável iniciativa que, para além de constituir um contributo para o conhecimento de meios e de estratégias de desenvolvimento local também se poderá constituir como um contributo para a melhoria das condições de acesso do cidadão português ao mar, tanto mais quanto mais sejam efectivamente ali abordadas questões relacionadas com a criação de infra-estruturas necessárias para a prática de desportos náuticos.
Como se sabe, as referidas infra-estruturas são ainda em quantidade muito insuficiente no estuário do Tejo e praticamente inexistentes na margem esquerda, designadamente no concelho do Seixal e concelhos ribeirinhos vizinhos.

14 de maio de 2009

Confraria das Federações Náuticas

A Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto (LBAFD),(Lei nº 5/2007 de 16 de Janeiro), enquadra as federações desportivas reconhecendo-as como entidades com a função de “promover, regulamentar e dirigir, a nível nacional, a prática de uma modalidade desportiva…” e refere entre os objectivos de uma federação desportiva, o de “representar perante a Administração Pública os interesses dos seus filiados…”
Determina também aquela Lei que o estatuto de utilidade pública desportiva (UPD) confere a uma federação a “competência para o exercício, em exclusivo, de poderes disciplinares, regulamentares e outros de natureza pública…”, obrigando-a, por outro lado, a “cumprir os objectivos de desenvolvimento e generalização da prática desportiva…”
De entre as cerca de setenta federações UPD actualmente reconhecidas pela tutela destaco aqui dez que, mercê da natureza das suas modalidades desportivas e mercê das competências que a LBAFD lhes atribui, têm seguramente um papel importante e determinante a desempenhar na Estratégia Nacional para o Mar.
São elas:
- Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas;
- Federação Portuguesa de Canoagem;
- Federação Portuguesa de Jet-Ski;
- Federação Portuguesa de Motonáutica;
- Federação Portuguesa de Natação;
- Federação Portuguesa de Pesca Desportiva de Alto Mar;
- Federação Portuguesa de Remo;
- Federação Portuguesa de Ski Náutico
- Federação Portuguesa de Surf;
- Federação Portuguesa de Vela;
Estamos afinal perante dez federações que fazem parte de uma mesma grande confraria, a da náutica. Repare-se que algumas delas são também membros do Conselho da Náutica de Recreio (e mais deveriam ser… voltaremos a este assunto).
Garantidamente, se estes confrades se reunirem de vez em quando, trocando ideias e experiências e acertando e conjugando estratégias e esforços, no âmbito do desenvolvimento e generalização da prática desportiva, o resultado só poderá ser o nascimento de mais homens e mulheres do mar em Portugal.

13 de maio de 2009

Baptismos de mergulho (alteração de data)

Recebi a informação de que a data de realização da sessão de baptismos de mergulho a que me referi no post de 9 de Maio foi alterada de 14 de Maio (amanhã), para 20 de Maio, na mesma às 19.30 e no mesmo local.

11 de maio de 2009

Natação

Para que Portugal seja um país de gente do mar no século XXI e seguintes é, evidentemente, necessário que os seus cidadãos sejam homens e mulheres do mar.
Para os portugueses e portuguesas serem homens e mulheres do mar actuantes, é necessário que sejam homens e mulheres aptos a viver o mar, não só como portadores de cultura e vivência desse Meio, mas como actores.
Torna-se-me evidente a necessidade de o cidadão português saber nadar desde a mais tenra idade, se queremos que Portugal seja uma nação de gente do mar nos dias de hoje e no futuro.
Tudo indica que D. Henrique “O Navegador”, cuja vivência como “homem do mar” consistiu em quatro travessias em barco à vela como passageiro (duas idas e duas vindas) da Península Ibérica para o Norte de África, não sabia nadar. E Vasco da Gama, saberia nadar?
Talvez não importe muito especular agora sobre as capacidades daqueles dois notáveis cidadãos portugueses, no respeitante à sua adaptação ao Meio aquático. Talvez não importe muito especular sobre as suas características de homens do mar, na época em que viveram.
Todavia eu diria que, na perspectiva da actual Estratégia Nacional para o Mar, se torna imperioso criar e garantir a existência de condições para que todo o jovem português tenha facilitada a possibilidade de aprender a nadar, no âmbito da escolaridade mínima obrigatória.
Aliás, não basta que seja no âmbito da escolaridade mínima obrigatória, dado que esta já vai até aos dezoito anos de idade (12º ano de escolaridade). Importa que seja no primeiro ciclo do ensino básico. Afinal, qual é a percentagem de portugueses que sabem nadar desde os dez anos de idade?

9 de maio de 2009

Baptismos de mergulho gratuitos

Os interessados e interessadas em experimentar mergulhar com escafandro autónomo podem fazê-lo gratuitamente no próximo dia 14 de Maio às 19.30 horas, em Lisboa, na piscina do Instituto Superior Técnico. Basta aparecer!!
Trata-se de uma iniciativa que me foi comunicada pela Haliotis. Bem hajam estas iniciativas que visam, se pensarmos bem, dar a conhecer o mar aos portugueses e também levá-los para o mar.

7 de maio de 2009

Remadores oceânicos

Actualmente há registo de remadores oceânicos (homens e mulheres) dos seguintes países:
Reino Unido, França, Estados Unidos da América, Noruega, África do Sul, Espanha, Rússia, Brasil, Bélgica, Nova Zelândia, Austrália, Dinamarca, Holanda, Ucrânia, Alemanha, Suíça, Irlanda, China, Hungria, Barbados, Zimbabwe, Canada, Guatemala, Itália, Turquia, Argentina, Índia, Guiana, Ilhas Faroé.
Como se vê, Portugal não consta na lista.
Interrogo-me o seguinte:
- Se Portugal é um país de marinheiros, então porque é que não consta nesta lista??

6 de maio de 2009

Plataforma Continental de Portugal

Portugal vai apresentar uma proposta de extensão da sua Plataforma Continental, para além das actuais 200 milhas náuticas, à Comissão de Limites da Plataforma Continental. A data limite estabelecida para aceitação deste tipo de proposta é a de 13 de Maio (o próximo 13 de Maio). Trata-se até de uma data auspiciosa para a proposta de Portugal…
Oxalá a proposta, preparada pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental obtenha êxito...
Mas, se houver êxito, vai também ser muito conveniente, para não dizer necessário, transformar Portugal num país de homens e mulheres do mar, de pessoas que tenham a cultura do mar, que saibam “viver” o mar.
Haverá que educar as portuguesas e os portugueses para o mar… e logo de pequeninos.
Lá diz a sabedoria popular que “de pequenino é que se torce o pepino”.

5 de maio de 2009

O sextante

Considero que há essencialmente duas espécies de candidatos à habilitação com a carta de patrão de alto mar: os que a procuram porque acham a navegação astronómica com recurso ao sextante uma coisa curiosa e interessante , não tendo qualquer necessidade da carta para efeitos práticos e os que, por outro lado, necessitam efectivamente da carta e de conhecimentos e habilitações pertinentes para, na prática, poderem ir para além da navegação costeira (não obstante vários destes também acharem muito interessante a coisa do sextante…).
Um amigo meu, patrão de alto mar, levou um veleiro de Lisboa a Cabo Verde o ano passado. Não levou sextante a bordo. E possui um bom sextante. E sabe utilizá-lo. E, talvez por isso tudo, sabe que o sextante é essencialmente inútil a bordo de uma pequena embarcação, hoje em dia. Em contrapartida levou vários GPS. Este meu amigo prepara-se para realizar uma volta ao mundo, com início em 2011… e, à partida, não está a pensar levar um sextante a bordo. Também não me consta que o Francisco Lobato, nas suas travessias oceânicas que o qualificam como o mais prestigiado marinheiro oceânico português da actualidade, tenha utilizado o sextante…
Repare-se no paradoxo que é o facto de a legislação portuguesa não exigir que exista um sextante a bordo de uma embarcação de recreio portuguesa em navegação oceânica…quando, por outro lado, exige que o patrão de alto mar seja um perito na navegação astronómica com recurso ao sextante!!!
Resumindo, o que pretendo dizer é que o actual conteúdo programático do curso e do exame de patrão de alto mar, tal como ainda se encontra legislado, se constitui fundamentalmente como um mero obstáculo para o acesso dos portugueses ao Oceano.
Se Portugal fosse efectivamente um país de marinheiros no séc. XXI, seguramente que a navegação astronómica com sextante não faria parte do programa da carta de patrão de alto mar tal como ainda faz.

4 de maio de 2009

Patrão de alto mar

Um cidadão português, para governar ou comandar legalmente uma embarcação de recreio portuguesa, tem que ser portador de uma carta de navegador de recreio. A carta de patrão de alto mar está no topo da escala hierárquica das referidas cartas. Conforme a designação indica, a carta de patrão de alto mar habilita o cidadão para comandar embarcações de recreio em navegação oceânica, sem limites. A carta imediatamente abaixo, na escala hierárquica, é a carta de patrão de costa. Possuir a carta de patrão de costa há mais de um ano é condição necessária para o cidadão se poder candidatar à habilitação com a carta de patrão de alto mar.
Na essência, que habilitações acrescenta a carta de patrão de alto mar, em relação à de patrão de costa, segundo a actual legislação portuguesa?
Fundamentalmente acrescenta o conhecimento da utilização do sextante em navegação astronómica (encontrar a posição do navegador a partir da observação do Sol, da Lua e de outros astros…). É esta questão do sextante que ocupa ainda a maior parte do curso de patrão de alto mar.
Que sentido fará isto hoje em dia, face à vulgarização da navegação com recurso à utilização do GPS??
Fará sentido que a navegação com sextante ainda seja matéria obrigatória do curso e do exame para obtenção da carta de patrão de alto mar?

1 de maio de 2009

Argus

O Argus foi um dos mais emblemáticos lugres bacalhoeiros da frota branca portuguesa.
Após o final da sua vida como barco de pesca português, viveu como veleiro de “charter” nas Caraíbas. Até agora…
Efectivamente, no âmbito de um projecto semelhante ao do “Santa Maria Manuela” (o Creoula, o Santa Maria Manuela e o Argus são barcos irmãos) regressou recentemente a Portugal e vai ser restaurado para a sua traça original.
Bem hajam todos os envolvidos neste projecto. Trata-se de uma memória viva da história náutica portuguesa e, por outro lado, espero que seja um meio para levar os portugueses para o mar.